Um cego muito econômico guardava suas moedas em casa e, temendo os ladrões, resolveu esconder seu tesouro no quintal. Cavou um buraco ao pé de uma árvore, debaixo da raiz, e deixou seu denheiro bam disfarçado.
Sucedeu que um seu visinho, vendo-o ir tão cedo para o fundo do quintal, acompanhou-o, descobrindo o segredo. Qaundo anoiteceu, voltou à árvore e furtou todo o dinheiron que o cego enterrara.
Pela manhã, o dono veio, tateando, verificou ter sido roubado. Como não resolvia chorar ou queixar-se, fingiu não ter sido visitado pelo ladrão e começou a pensar em uma forma de readquirir seu dinheiro sem barulhos.
Foi procurar o vizinho e lhe falou, por aqui assim: - "Vizinho, nesse tempo ninguém pode terconfiança senão em si mesmo, apesar dos dentes morderem a língua e ambos viverem juntos. Juntei minhas economias e escondi num pé de árvore ali no meu quintal, pensando ser lugar bem seguro. Acabo de receber um dinheiro que emprestara e vim pedir conselho a você. Guardo tudo junto ou levo esse dinheiro para a cidade?"
O vizinho pensou logo e pegar todo o dinheiro do cego e aconselhou-o que deixasse tudo, no mesmo canto já antigo. E Logo que escureceu, correu e foi levar o que tirara na noite anterior, para o cego não desconfiar. Cobriu tudo de areia, alisou e retirou-se. Mais tarde, o cego procurou o cantinho velho e tomou posse do seu dinheiro ali restituído pelo vizinho que sonhava ficar com tudo.
E, quando o ladrão voltou, encontrou apenas o buraco oco, sem um níquel sequer.
Sucedeu que um seu visinho, vendo-o ir tão cedo para o fundo do quintal, acompanhou-o, descobrindo o segredo. Qaundo anoiteceu, voltou à árvore e furtou todo o dinheiron que o cego enterrara.
Pela manhã, o dono veio, tateando, verificou ter sido roubado. Como não resolvia chorar ou queixar-se, fingiu não ter sido visitado pelo ladrão e começou a pensar em uma forma de readquirir seu dinheiro sem barulhos.
Foi procurar o vizinho e lhe falou, por aqui assim: - "Vizinho, nesse tempo ninguém pode terconfiança senão em si mesmo, apesar dos dentes morderem a língua e ambos viverem juntos. Juntei minhas economias e escondi num pé de árvore ali no meu quintal, pensando ser lugar bem seguro. Acabo de receber um dinheiro que emprestara e vim pedir conselho a você. Guardo tudo junto ou levo esse dinheiro para a cidade?"
O vizinho pensou logo e pegar todo o dinheiro do cego e aconselhou-o que deixasse tudo, no mesmo canto já antigo. E Logo que escureceu, correu e foi levar o que tirara na noite anterior, para o cego não desconfiar. Cobriu tudo de areia, alisou e retirou-se. Mais tarde, o cego procurou o cantinho velho e tomou posse do seu dinheiro ali restituído pelo vizinho que sonhava ficar com tudo.
E, quando o ladrão voltou, encontrou apenas o buraco oco, sem um níquel sequer.
CASCUDO, Luis da Camara. Literatura oral no Brasil. Belo Horizonte: Itariaia, 1984. p.303
4 comentários:
essa historia é engraçada e o cego soube usa a caberça elle ta de pafabens
essa historia é linda eu não mim canso de ler ella
Amei essa historia
Sim
Postar um comentário